sábado, 13 de agosto de 2011

CRÍTICA: SUPER 8



EUA , 2011 - 112 minutos
Ação / Ficção científica
Direção: J.J. Abrams
Roteiro: J.J. Abrams
Elenco: Joel Courtney, Elle Fanning, Kyle Chandler, Riley Griffiths, Ryan Lee, Joel McKinnon Miller, Noah Emmerich, Glynn Turman, David Gallagher, Ron Eldard

No verão de 1979, um grupo de crianças em uma pequena cidade de Ohio presencia uma catastrófica colisão de trens enquanto realizavam um filme com a câmera Super-8 e logo eles desconfiam que aquele não foi um acidente. Pouco tempo depois, estranhos desaparecimentos e eventos inexplicáveis começam a acontecer na cidade, e o agente da lei tenta descobrir a verdade – algo mais assustador do que eles poderiam imaginar.

Ultimamente tenho visto poucos filmes, pois meu tempo esta curto e prioridades surgiram de uma maneira colossal. Porem, além dos motivos citados existe outro um pouco menos latente: a mecanização de assistir aos filmes. Sim, estava assistindo filmes meio que na obrigação e esquecendo-se do motivo mais importante, diversão. E há muito não assisto a um filme divertido e bom ao mesmo tempo. Bate uma inveja da geração que pôde ir ao cinema assistir E.T, Goonies. Eis que surge uma pérola que faz um reboliço em mim, misturando toda uma nostalgia e incredulidade de imaginar que o cinema fosse ainda capaz de transportar-me a esta sublime sensação de diversão não vivenciada.

Super 8 é uma obra muito ambiciosa do diretor J. J. Abrams, pois as citações, simbolismo e toda narrativa mostram onde o diretor quer chegar: tão alto e profundo quanto aos grandes sucessos da produtora Amblin. Com produção de Steven Spielberg, Super 8 corresponde às expectativas e dá conta do recado.

A nostalgia é o combustível e a câmera o transporte, levando-nos de volta a uma época onde o clima, a construção e a conclusão do cinema pipocão eram bem diferentes – e quem não entender (ou não gostar) de onde Super 8 suga suas idéias, provavelmente não comprará também sua jornada. Mais ingênuo e aventureiro, abraça as lembranças de Abrams ao recriar, desde o título, suas inspirações de menino; sua cinemateca e os filmes em 8mm que fazia para concorrer nos festivais da cidade.

Não se engane pelos trailers, pelos nomes envolvidos e muito menos pela sinopse: o filme é uma aventura com A maiúsculo, não um suspense sci-fi. Super 8 abraça suas inspirações dos anos 70 / 80 e se orgulha disso - não é a toa que Steven Spielberg é um dos produtores da fita, já que Abrams é um de seus mais fervorosos fãs. Não esperem por um novo Cloverfield - Monstro (Cloverfield, 2008), ou indo ainda mais na nata, um outro Tubarão (Jaws, 1975); a coisa está muito mais para Os Goonies (The Goonies, 1985) e Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Close Encounters of the Third Kind, 1977) do que qualquer outra coisa. Super 8 é o sonho de uma criança realizado.

A grande sacada de Super 8 é manter a trama toda em mistério, e apenas mostrar o monstro de relance, reflexos em vidros e na água, escondido nas florestas, em forma de vulto, lembrando assim filmes feitos nos anos 70/80 como por exemplo: Conta Comigo (1986), Os Goonies (1985), Gremlins (1984), E.T. – O Extraterrestre (1982), Cocoon (1985), Poltergeist (1982), Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), Tubarão (1975), Alien (1979). A lei que todo filme de monstro deveria ter é a de nunca mostrá-lo tão rápido, é sempre bom mostrar depois de 30 ou 40 minutos. Aulas Spielbergianas hehehehe. Super 8 não é apenas um filme de suspense, mas também, um filme sobre amizade e amadurecimento pessoal.

J.J. Abrams continua se confirmado um excelente diretor. Depois de ter dirigido o melhor filme da série de Missão: Impossível (Missão: Impossivel 3) e do bom Star Trek, ele faz mais um filme para matar qualquer fã de cinema do coração. E que filme lindo Super 8 é, ótima caracterização da época (o filme se passa no fim dos anos 70, especificamente 1979), excelentes atuações dos atores mirins, na sua grande maioria em seus primeiros papéis, Joel Courtney que o diga (faz o papel de Joe Lamb no filme, a personagem principal), belíssima trilha sonora de Michael Giacchino, que aqui resolveu fazer uma homenagem ao mestre John Williams, efeitos especiais impressionantes (a cena do trem é desde já uma das melhores cenas de ação do ano, se não a melhor), e suspense à toda hora.

Se nos anos 80 a criançada teve E.T. – O Extraterrestre como filme de Ficção/Suspense/Aventura como referência, então Super 8 é o filme referencia da nova geração . Uma homenagem a todos órfãos da diversão oitentista.

Nota: 8

Anderson S. N.






sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CRÍTICA: Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2


Fantasia/Ação - (Harry Potter and the Deathly Hallows Part 2) EUA, 2011. Direção: David Yates. Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Ralph Fiennes, Alan Rickman. Duração: 130 min. Classificação: 12 anos.

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2, último filme da saga, Harry Potter(Daniel Radcliffe), Ron Weasley (Rupert Grint), e Hermione Granger (Emma Watson) continuam sua missão de acabar com o mal tentando descobrir as outras 3 Horcruxes faltantes que são as fontes da imortalidade de Lorde Valdemort (Ralph Fiennes). Ao descobrir do plano dos bruxos de Hogwarts, Valdemort começa a maior batalha de todas e a vida deles nunca mais será a mesma.

Em 2001, teve início uma das maiores franquias da história do cinema. O infantil e “despretensioso” ‘Harry Potter e a Pedra Filosofal’ foi o primeiro filme dessa extraordinária história. Com um total de oito filmes, a saga conseguiu de maneira muito sólida e digna, encantar e divertir toda uma geração.

O longa começa com o fim da primeira parte: onde Voldemort rouba uma das Relíquias da Morte (a varinha das varinhas), para invadir Howgrats e convocar Harry para a batalha final. É quando os três bruxinhos começam a caça pelas horcruxes com cenas eletrizantes e de tirar o fôlego.

Yates garantiu que este seria o melhor filme da série. Não é, pois Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 e inferior ao seu antecessor. A primeira parte do filme é impecável, porem, o longa não consegue manter o mesmo fôlego até o final. O diretor David Yates usa uma edição frenética no desenrolar de partes importantes da trama, como o passado de Harry Potter. O roteiro dá umas escorregadas e mostra-se confuso em certas ocasiões. Os efeitos estão mais espetaculares do que nunca, fazendo deste, um filme fantástico em seus efeitos.

Depois de dez anos de Harry Potter nas telonas, ele se despede em grande estilo. É emocionante assistir Potter, Rupert Grint, e Hermione Granger em ação pela última vez. A franquia se encerra com chave de ouro e uma dose de tristeza para os fãs.

Nota: 8

Anderso S. N.




domingo, 15 de maio de 2011

Pedro Almodóvar: La Piel que Habito

La Piel que Habito, o terror de Pedro Almodóvar (Abraços Partidos, Volver), estrelado por Antonio Banderas e Elena Anaya, ganhou mais cinco imagens, entre bastidores e fotos do filme. Veja ao lado, na galeria.

A trama acompanha um cirurgião plástico que pretende se vingar do homem que estuprou sua filha. O roteiro é baseado no livro Tarantula, do escritor francês Thierry Jonquet.



Anderson S. N.

sábado, 14 de maio de 2011

A Hora do Espanto - Trailer 1


A DreamWorks acaba de lançar o primeiro trailer de A Hora do Espanto.
Na trama, Charley Brewster (Anton Yelchin) pede a ajuda do ilusionista de Las Vegas Peter Vincent (David Tennant) para enfrentar seu vizinho (Colin Farrell), um vampiro que seduziu todo mundo pelo bairro, incluindo a mãe de Charley (Toni Collette). Imogen Poots eChristopher Mintz-Plasse também estão no elenco.

Craig Gillespie dirige o filme. Ele é produtor e diretor na série The United States of Tara(estrelada por Collette) e seu último longa foi A Garota Ideal. O roteiro ficou aos cuidados de Marti Noxon, da série Mad Men e da extinta Buffy - A Caça Vampiros.

A estreia está prevista para 19 de agosto nos EUA e 7 de outubro no Brasil, em 3-D.

Anderson S. N.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CRÍTICA: Thor


Thor
EUA , 2011 - 114 min.
Aventura / Épico
Direção:
Kenneth Branagh
Roteiro:
J. Michael Straczynski, Mark Protosevich
Elenco:
Natalie Portman, Chris Hemsworth, Anthony Hopkins, Ray Stevenson, Kat Dennings, Stellan Skarsgård, Idris Elba, Tom Hiddleston, Rene Russo, Jaimie Alexander, Colm Feore , Clark Gregg, Tadanobu Asano, Jeremy Renner


O Poderoso Thor, o Deus do Trovão, é um herói da Marvel Comics inspirado na divindade de mesmo nome da mitologia nórdica. O personagem foi criado por Stan Lee, Larry Lieber e Jack Kirby em 1962.
Prestes a ser coroado Rei de Asgard e suceder seu pai Odin (Anthony Hopkins), o arrogante Thor (Chris Hemsworth) é expulso de seu lar e enviado à Terra por ter reiniciado uma antiga guerra. Obrigado a conviver com mortais, ele deverá aprender a ser um verdadeiro herói para combater as forças do mal que ameaçam a sobrevivência de seu mundo.

Thor, a mais nova produção cinematográfica da Marvel, é uma obra pertinente ao que é almejado pelos seus produtores, entreter. O filme é vazio, de fácil entendimento e serve de escada para uma produção futura: The Avengers.

O roteiro escrito por Ashley Miller,Don Payne,Mark Protosevich,Zack Stentz é previsível e morno. Não oferece nenhum obstáculo descente ao protagonista e deixa muito a desejar em um dos cenários: a Terra, a cidadezinha no Novo México é a mais desinteressante de todas.

A fotografia de Haris Zambarloukos é razoável, explora de maneira simples e eficiente as cores de Asgard, O Mundo de Gelo e a Terra. Patrick Doyle não repete sua eventual competência na trilha sonora de Thor que soa burocrática. Kenneth Branagh tem uma direção com altos e baixos: o reino de Odin é interessante, a história fluiu e as cenas de ação são impecáveis. O arco dramático entre Thor, Odin,Loki e a batalha com os gigantes de gelo são empolgantes. Entretanto quando Branagh foca na Terra o filme torna-se desinteressante, o romance entre o protagonista e a cientista Jane (vivida por Portman) não cola. Outro ponto discutível foi a opção do diretor de filmar quase tudo no ângulo holandês. Este investimento aos quadros inclinados é descabido e não acrescenta nada a obra. A montagem é eficaz e mantém (de uma maneira geral) a história com fluidez, principalmente nas cenas de ação.

Chris Hemsworth convence na pele de Thor, mostrando carisma e desenvoltura tanto nas cenas de ação como nos momentos de leve comicidade. O trio Natalie Portman (Jane Foster), Stellan Skarsgård (Dr. Selvig) e Kat Dennings (Darcy) servem como a âncora de Thor na Terra, e nada mais que isso. Tom Hiddleston se sai bem até colocar toda sua construção do personagem Loki por água abaixo no final. Anthony Hopkins e e Rene Russo trabalham no automático.

Thor foi um filme feito para não desagradar os fãs do Deus Asgardiano e como um prelúdio para as aventuras de The Avengers. O filme é Tecnicamente competente, tem boas cenas de ação, personagens razoavelmente interessantes ( principalmente o protagonista vivido por Hemsworth) e entre planos holandeses, romance sem sal e batalhas dantescas, a obra no fim diverte e vale apena dar um olhada.

Nota: 6

Anderson S. N.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Crítica: Pânico 4



Direção: Wes Craven
Roteiro: Kevin Williamson
Elenco: Marley Shelton, Emma Roberts, David Arquette, Neve Campbell, Mary McDonnell, Courteney Cox, Adam Brody, Hayden Panettiere, Anthony Anderson, Marielle Jaffe, Erik Knudsen, Alison Brie (Rebecca), Roger L. Jackson (Ghostface - voz), Aimee Teegarden

Sidney Prescott (Neve Campbell) está de volta à sua cidade natal, Woodsboro, onde sobreviveu a uma série de terríveis assassinatos. Ela escolheu a cidade para encerrar a turnê de lançamento de seu livro, no qual fala sobre como deixar de se sentir uma vítima. Só que, tão logo ela chega, o assassino Ghostface volta a atacar. Ao lado dos velhos amigos Dewey (David Arquette) e Gale (Courteney Cox), agora casados, eles precisarão enfrentar uma nova série de mortes. Para complicar ainda mais a situação, os adolescentes da cidade idolatram o massacre de Woodsboro e, fãs de filmes de terror, o celebram a cada aniversário.

A metalinguagem usada na introdução do filme é perfeita, pois referencia de maneira ágil e inteligente as pieguices e clichês do gênero. Divertido, datado, bem conduzido e repetitivo. É em altos e baixos que Pânico 4 se pontua.

O diretor Wes Craven tem acumulado alguns fiascos como sua ultima obra “A sétima alma”, e o terceiro filme da série, não havia deixado saudades, o filme em questão não criava boas expectativas, mas em Pânico 4, o diretor parece ter acertado a mão novamente. Uma escolha muito coerente foi trazer seu elenco original, Courteney Cox, David Arquette e Neve Campbell, todos ótimos em seus emblemáticos papéis.

O roteirista Kevin Williamson nos faz tirar a poeira de 11 anos passados desde o último filme e nos remete à famosa Woodsboro. O roteiro apesar de razoavelmente decente, passa uma certa insegurança sobre questão da coerência, fruto talvez, da breve saída Williamson e a entrada de Ehren Kruger. Mas de resto o roteiro segue o rumo dos dois primeiro filmes da série e cospe sem nenhuma cerimonia uma avalanche de piadas metalinguísticas e diálogos simples para os adolescentes entenderem o mais profundo possível de tudo.

Craven ao mesmo tempo em que tem o cuidado de resgatar a essência da série, busca de maneira um pouco exagerada e transloucada criar algo novo para angariar fãs mais contemporâneos. Mas o que vemos em Pânico 4 é o mesmo sadismo, humor negro, dramas psicológico e toda alegoria presente nos filmes anteriores. E é no convencional o maior acerto de pânico, pois novamente o diretor deixa claro que o vilão Ghostface não é o protagonista e que o mesmo continua com uma péssima mira.

Wes Craven tomou um pouco de ar em sua carreira com esta obra e mereceu novamente o título de mestre do terror. Com humor negro na medida, sadismo, sangue, gritos e cenas de morte bem elaboradas, e um desfecho sensacional (que não ficou devendo em nada os anteriores) Pânico 4 consegui se reinventar (na medida do possível) e dar uma sobre vida a franquia. Como adolescente nos anos 90, foi muito prazeroso rever Gale, Dewey, Sidney e Ghostface em ação novamente.

Nota:7

Anderson S. N.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Crítica: Sucker Punch - Mundo Surreal



Direção: Zack Snyder
Roteiro: Steve Shibuya
Elenco: Jena Malone, Jamie Chung (Amber), Abbie Cornish, Emily Browning (Babydoll), Carla Gugino, Vanessa Hudgens, Jon Hamm (High Roller)

Babydoll (Emily Browning) foi internada em um sanatório pelo padrasto inescrupuloso, que encomenda uma cirurgia para destruir o cérebro dela. Mas a jovem descobre que seu refúgio pode estar dentro de sua mente e só assim ela poderá se libertar para sempre. Agora, vivendo esse mundo paralelo, ela enfrentar dragões, samurais, robôs e nazistas sobrenaturais, que a farão viver uma perigosa e fantástica aventura na companhia das colegas de internação Blondie (Vanessa Hudgens), Rocket (Jena Malone), Amber (Jamie Chung) e Sweet Pea (Abbie Cornish). Seria essa então a sua única chance de libertação?

Vernacular! Foi a melhor palavra que encontrei para definir Sucker Punch - Mundo Surreal, a mais nova obra do diretor Zack Snyder. Por que vernacular? Sucker Punch usa uma linguagem genuína, pura, agradando a grande massa nerd com toda sua engenharia pop. Mas todo esse boom “nerdiano” tem seu preço.

Zack Snyder é um dos realizadores mais bem-sucedidos da atualidade, ao longo da década passada construiu uma carreira muito sólida em um curto espaço de tempo. É um diretor com marca registrada e de trabalhos iconoclastas, eloquentes com um belíssimo olhar para composições e com dom para o espetáculo. Com isso angariou uma legião de fãs, tornando-se um diretor muito cultuado. E toda essa metalinguagem faz de Sucker Punch um filme bem aos moldes de 300 e Watchmen, mas com referências fortes em obras como A Origem, Moulin Rouge, Showgirls.

Sucker Punch, antes de tudo, é um filme bonito com um acabamento retro muito bem sacado. Seu apreço pela linguagem visual, novamente, é colocado em primeiro plano, entretanto, Snyder desta vez tenta buscar algo mais profundo que simplesmente esta linguagem visual, dando assim ênfase a narrativa.

Esta é a primeira vez em que o diretor trabalha com um material original (um longa criado a partir de um conceito próprio) e por isso é notório esta pontuação mais melindrosa relativo à narrativa, que não tem nenhuma sutileza, pois o filme é uma overdose de clichês e sequências de ação inusitadas (Mangá, hospício, Primeira Guerra, Japão feudal, bordel, enfim, o filme é Dividido em segmentos bem distintos visualmente).

É no exagero e na repetição que Snyder enobrece a obra, mas, que também escorrega feio. Analisando as cenas de maneira isolada, cada universo se mostra funcional e empolgante. O problema esta em costura as histórias, o roteiro se mostra frágil e o filme mergulha de cabeça numa atmosfera árida demais até para mentes visionárias.

Um outro ponto negativo da obra é o exagero no uso da câmera lenta, sendo assim até na parte estética (que é o ponto alto do filme) Snyder desaponta com este capricho.
Porém o maior deslize do filme esta em seu desfecho. O diretor quis racionalizar algo fantasioso, buscando uma justificativa ao que realizou, sendo que o injustificável, pontuaria melhor o que foi concebido.

Sucker Punch - Mundo Surreal é uma obra pretenciosa de Zack Snyder. Esteticamente muito bem construída, com fluidez entre os universos abordados. Outro ponto positivo são as atrizes, que cumprem bem o seu papel de entreter e mexer de maneira sexy com o inconsciente da massa nerd. Se Snyder tivesse dado continuidade a auto sabotagem, Sucker Punch seria mais que mediano.

Nota:7

Anderson S. N.